segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ao "mestre" com carinho?

Esta semana estou cumprindo um papel na empresa o qual sempre corri: o de ensinar o que sei há um grande números de pessoas, ou seja, ser professora de algo, no caso de um software da empresa a qual pertenço.
Não por que sou egoísta, não por não querer compartilhar informação, e sim por pura vergonha e também falta de entusiasmo com esse meu lado nada desenvolvido.
Cumprindo minha função...mostrei o que "sei", que são algumas ferramentas...
Agora...quem precisa de habilidade para se trabalhar com ela é o próprio aluno, um caldeirão de idéias e emoções, ou seja, vai além de minhas vontades.
Por isso acredito ser tão difícil ensinar algo, estabelecer regras para isso me soa ridículo...é muito humano, pouco lógico...
Bom não vou mudar o mundo com minhas crenças, mas com certeza mudei um pouquinho o mundo dessas pessoas assim como elas fizeram comigo. Cada um faz seu balanço e vê o saldo no final(coisa de administrador).
Como professora instântanea contrariada aprendi que eu:

  • Eu adoro os desinteressados que ficam quietos em seu canto(no mundo da lua, pensando na morte da bizerra, ou só praticando autismo) porque não atrapalham, eles sabem exatamente o seu lugar, acho muito nobre;
  • Detesto tagarelas exibicionistas, que ficam tentando mostrar superioridade através de um conjuntinho de palavras elaboradas que nada acrescentam, a não ser minutos a mais na aula que devemos repor depois;
  • Vi que os que muito sabem deixam de aprender porque acham que sabem muito(bem frasepronta.com, devo ter lido em alguma parede de banheiro;
  • São necessários os entediados, reclamões, para tornar a aula melhor na marra;
  • Preciso dos interessados e dos gratos, já que são eles que "dão gosto pra coisa".
Como eu pude tirar uma lição de tudo isso...acho que já sei quem nessa história é o "mestre".

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