segunda-feira, 29 de junho de 2009

Sem rancor, por favor! - Pratique

Rancor no coração? Zentiii praquê??
O quem tá em alta é seguir a vida lembrando o que temos e o que os outros têm de melhor.
Guardar os bons momentos, olhar com esperança e cultivar coisas boas.
Não é filosofia de bar...acho tão simples ser assim...é quase natural.
Difícil é ficar planejando vinganças, fuçando na vida dos outros, espalhando fofocas, desejando o mal...
Quando você nutre um sentimento ruim por alguém sua vida para! E você passa a viver a vida do outro, de modo deteriorante.
Quando alguém te machucar, chore, xingue, conte até 1298250958, mas não tome atitudes maquiavélicas please(pq é ruim pra vc, e ruim pro outro - óbvio).
Quando alguém fizer algo bom pra você, retribua, agradeça e espalhe.
Já percebeu que uma notícia boa dificilmente vira manchete?
É muito importante lembrar que não estou convidado ninguém a se tornar um Teletubie, estupidamente feliz, sem consciência crítica e etc.
Só estou fazendo um convite a repensar em seu modo de vida. Ele te faz bem? Ele faz bem a outras pessoas?
Ás vezes é difícil mesmo sair desse ciclo vicioso, de falar mal, de reclamar...acho que ele só vem com a prática mesmo. E há muitas recaídas pelo caminho. Quem terá coragem de praticar?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Sou uma KIDULT

Estou prestes a completar 23 anos então nada mais óbvio do que refletir a respeito disso.
Bem...estou bem adequada ao tipo de vida dos jovens da atualidade, faço faculdade, trabalho,namoro(se bem que GRANDE PARTE dos jovens já consideram este tipo de relacionameto antiquado) e ainda moro com meu pai.
Esta minha última característica(morar com pai) faz eu me encaixar em uma nova categoria já entitulada como "Kidults", ou ainda há quem chame de “geração canguru”, de “adultescentes”...
Veja um pedaço de uma matéria do site do Sebrae que fala sobre este assunto:
"...o fato é que existe uma tendéncia muito forte nos últimos anos, no mundo inteiro, de os filhos morarem mais tempo com os pais.
Se na casa dos pais os custos são bem menores e há liberdade para viver praticamente o mesmo que se viveria morando sozinho, por que sair de casa? De outra parte, se posso ter meu filho mais tempo comigo, por que não tê-Io? A grosso modo, é esse o pensamento que orienta essa tendência."

Você deve estar pensando pra que tudo isso que parece bem óbvio?!
Bom eu também pensei isto num primeiro momento, mas analisando melhor vi que quando me reconheci nesta matéria posso me analisar por outros ângulos...
Estou de acordo com as características de minha idade, me "encaixo" no perfil, mas será que estou fazendo realmente o que quero ou deixando o curso do rio me levar? Quais são meus reais desejos, necessidades...Já tenho muita bagagem, mas tenho aquela linha de pensamento de que quando fazemos uma viagem nossa bagagem sempre volta maior do que foi, e não é só no sentindo de trazer uma par de bugigangas...
Será que é saudável continuar assim na saia da barra, no meu caso é da calça pq moro com meu pai, com meus confortos e adiando a maturidade?
Eu tive que chorar no primeiro dia de aula(acho q não chorei mas isso mais uma metáfora), mas ele teve que acontecer, eu tive quer ir e fui e deu certo e estou aqui hoje alfabetizada e kidult.
Sei que se depender do meu pai moro com ele pra sempre, ou se quiser começo a morar com minha mãe agora mesmo.Pais são assim, ao menos a grande parte, tem medo de perder o filho pro "mundo". E eu com certeza não vou fugir à regra e vou ser assim com meus filhos.
Uma hora vou ter que sair deste meio termo! Eu acho..eu quero.
Agora quando não sei, tb não sou tão foda assim, ainda estou desenvolvendo minhas habilidades de vidência, só q este assunto fica pra outro post.
Em um momento vou ter que escolher se vou ser uma eterna criança com cara de adulto ou um adulto com alma de criança. (esses paradoxinhos é vício d publicitário não praticante)
Dizem que reconhecer é o primeiro passo, nénão?

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ao "mestre" com carinho?

Esta semana estou cumprindo um papel na empresa o qual sempre corri: o de ensinar o que sei há um grande números de pessoas, ou seja, ser professora de algo, no caso de um software da empresa a qual pertenço.
Não por que sou egoísta, não por não querer compartilhar informação, e sim por pura vergonha e também falta de entusiasmo com esse meu lado nada desenvolvido.
Cumprindo minha função...mostrei o que "sei", que são algumas ferramentas...
Agora...quem precisa de habilidade para se trabalhar com ela é o próprio aluno, um caldeirão de idéias e emoções, ou seja, vai além de minhas vontades.
Por isso acredito ser tão difícil ensinar algo, estabelecer regras para isso me soa ridículo...é muito humano, pouco lógico...
Bom não vou mudar o mundo com minhas crenças, mas com certeza mudei um pouquinho o mundo dessas pessoas assim como elas fizeram comigo. Cada um faz seu balanço e vê o saldo no final(coisa de administrador).
Como professora instântanea contrariada aprendi que eu:

  • Eu adoro os desinteressados que ficam quietos em seu canto(no mundo da lua, pensando na morte da bizerra, ou só praticando autismo) porque não atrapalham, eles sabem exatamente o seu lugar, acho muito nobre;
  • Detesto tagarelas exibicionistas, que ficam tentando mostrar superioridade através de um conjuntinho de palavras elaboradas que nada acrescentam, a não ser minutos a mais na aula que devemos repor depois;
  • Vi que os que muito sabem deixam de aprender porque acham que sabem muito(bem frasepronta.com, devo ter lido em alguma parede de banheiro;
  • São necessários os entediados, reclamões, para tornar a aula melhor na marra;
  • Preciso dos interessados e dos gratos, já que são eles que "dão gosto pra coisa".
Como eu pude tirar uma lição de tudo isso...acho que já sei quem nessa história é o "mestre".

domingo, 21 de junho de 2009

Levando uma crítica numa boa(na medida do possível)

Hoje mal acordei e já discuti com um familiar meu...prefiro não entrar em detalhes.
Penso que conviver é isso...superar esses momentos de desarmonia.
Agora vamos ao ponto...receber uma crítica não é lá muito fácil...primeiro pq não sou monge e segundo pq tenho sangue quente. Se você for calmo, sábio, sóbrio, equilibrado, parabéns, vc nem vai precisar mais reencarnar, depois que morrer vai ficar no céu mesmo(eu ainda vou ter que voltar muitas vezes, porque ainda tenho muito o que aprender).
Bom...voltado...recebi a crítica e fiquei quieta(evolução)! Meus pensamentos fervilharam é claro, dei um soco mental na pessoa se é que é possível, porém percebi que não adiantava responder.
Como estou ficando crescidinha estou percebendo quem nem sempre aquela resposta na lata(que geralmente é outra ofensa) é sempre a melhor resposta.
Então saí de perto e fiquei pensando se o que ouvi era realmente verdade, e o que eu podia fazer com aquilo, descartar ou usar para algo útil. Muita informação deve ir para o lixo, outras devem ser arquivadas para algum momento oportuno e outras devem ser utilizadas já.
O que eu vou fazer com o que eu ouvi não importa...o que importa foi como eu reagi. Não estou falando pra ninguém sair engolindo sapo quietinho, acho que se você ouve uma ofensa tem direito de resposta, mas acho que pra tudo tem uma resposta adequada e decente.
Ah e é realmente importante lembrar que ás vezes a pessoa que critica um defeito seu é porque ela tem exatamente o mesmo, ou até pior. Também há aquelas, raras exceções, em que a crítica é pro seu crescimento, pro seu bem, estas normalmente vêm de pessoas queridas e são as que mais doem, embora sejam extramamente necessárias.
Então acho que dá pra ser feliz assim né...
E finalizo com uma frase de uma comunidade do orkut, que nem entrei aliás, mas que cabe bem para o momento em questão...
Brindemos nossos defeitos!!!!
Já que pras qualidades são poucos os que dão algum valor......

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Embaralhando

Não sei dizer ao certo que horas a vida começa.
Imagino que minha vida seja um jogo de cartas.
Há momentos que vejo que só estou embaralhando.
Quando realmente começa o jogo?
Isso traz muita ansiedade.
E quando ele realmente começa me parece extramente previsível. São raras as surpresas.
Isso traz muito tédio.
Quem sabe seja porque sempre jogo os mesmo jogos? Truco mesmo...desconheço!!!
Tenho muitas cartas ruins(ops!), embora já tenha conseguido colocar algumas pra fora do baralho, outras ainda me são necessárias, como a carta da obrigação, frustração e paciência-ainda em construção.
Apesar de tudo tenho sorte pois me apareceu um coringa bom, que por sinal tem nome e endereço. =)
Sou do tipo que gosta de jogo honesto(honesto e não chato, que fique claro).
Que eu embaralhe menos e jogue mais...
TRUCO e boa noite.